Maldição do Big Papi???

Todos os que acompanham o beisebol americano sabem que as "maldições" fazem parte da MLB. Já tivemos a maldição do Bambino, a Maldição dos Meias Negras e, a que mais resiste, a Maldição do Bode, que, segundo os supersticiosos, impede que o Chicago Cubs ganhe algum título do MLB. Eu até me divirto com essas coisas, tanto que já falei da Maldição do Bode, durante a época em que escrevia no blog “Por Esporte” (http://poresporte.blogspot.com/2007/09/lei-de-murphy.html).

E depois de sofrerem com a Maldição do Bambino, ficando 86 anos sem ganharem um título da WS, os torcedores do Boston Red Sox decidiram tentar dar o troco e amaldiçoar o time dos Yankees. Na verdade, um torcedor.

De acordo com o jornal New York Post, Gino Castignoli, que mora no Bronx, mas é torcedor dos Red Sox, foi o responsável por enterrar uma camisa do dominicano David Ortiz na fundação do novo Yankee Stadium. De início, a diretoria dos Yankees pareceu não dar ouvidos à declaração de Castignoli, mas, depois que alguns dos funcionários que trabalham na construção do estádio disseram que se lembravam dele, os dirigentes ordenaram que a camisa fosse achada e retirada.

Segundo Randy Levine, presidente dos Yankees, a decisão de remover a camisa surgiu pelo simples fato de que, mesmo não acreditando “nessas coisas”, deixar o objeto na estrutura do estádio seria o mesmo que recompensar alguém que tinha maus motivo e que acreditava que algo realmente ruim poderia acontecer. Para piorar a situação de Gino Castignoli, a diretoria do Time de Nova York, agora estuda a possibilidade de mover uma ação contra o torcedor do Red Sox, já que, mais do que amaldiçoar os Yankees, ele poderia abalar a estrutura do estádio, colocando algo indevido no concreto.

Enquanto os Yankees vão doar a camisa para o Jimmy Fund, instituição de caridade de Boston que trabalha no combate ao câncer, o polêmico David Ortiz já avisou que vai pedir ajuda das suas bruxas em Nova York, para criar uma nova maldição.

Quem viver, verá!

O Início do Fim

Fala, galera!

Já que o "Por Esporte", apesar de todos os esforços (especialmente do Bernardo Calil), acabou não durando muito, resolvi criar um espaço só para falar de beisebol.

E hoje, melhor dizendo, ontem (no momento em que escrevo, já se passou a primeira hora do dia 2 de abril), os Yankees realizaram sua última abertura de temporada na Catedral, como é conhecido o Yankee Stadium. Claro que eu acho uma pena desativarem um estádio como esse, ainda mais presidindo a Federação Carioca de Beisebol e Softbol, já que não possuímos, sequer, um campo oficial de beisebol na "Cidade Maravilhosa", mas não vou adotar o discurso dos saudosistas extremistas, que defendem tudo que é velho, melhor dizendo, tradicional, além de abominarem a modernidade.

O custo estimado do novo estádio dos Yankees é de US$ 1,3 bi

O novo estádio, que será utilizado a partir da temporada de 2009, apesar de uma fachada em estilo clássico, vai contar com tudo que há de mais moderno e confortável para os espectadores. Além, claro, de muitas opções de comércio, restaurantes, lanchonetes, lazer e outras coisas que fazem os torcedores gastarem alguns milhões de dólares dentro de suas dependências. Só acho que faltou um teto retrátil, já que isso facilitaria o cumprimento da tabela de jogos, acabando com os jogos adiados pela chuva (o primeiro jogo programado para a temporada 2008 foi um deles).

Acho que os Yankees devem mesmo buscar melhores opções comerciais, afinal, o esporte americano visa o lucro e os times têm proprietários. Se eu tivesse um time, obviamente também buscaria uma forma de lucrar com ele. Além disso, se pensarmos bem, em um país como os EUA, onde os times são vendidos e trocam de cidades, é muito melhor que os Yankees joguem em um estádio com todo o conforto e tecnologia que o dinheiro pode comprar, bem em frente ao antigo Yankee Stadium, do que o time ser vendido e parar em Huntsville, Alabama, por exemplo.

Alguns vão defender que Babe Ruth, Joe DiMaggio, Mickey Mantle, entre outros, jogaram no estádio antigo e que os fantasmas ajudam o time. Numa boa, se, mesmo depois de morto, Babe Ruth se dá ao trabalho de ir ao Yankee Stadium para ajudar o time, ele pode muito bem se esforçar um pouco mais e atravessar a rua para ajudar na estádio novo também.